"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."
Pablo Neruda
4 comentários:
Carpe Diem... Q vivas sempre intensamente e sempre com a alegria de viver.... É o q te desejo... :) Beijinhos
Tem que partir de dentro de nós a vontade de mudar e fazer diferente!! Só nós podemos mudar o Nosso Mundo!!!
Que susto. Quando vi o título do post no meu blog ia caindo. Não ia, mas que chamou a atenção chamou. Também foi por isso que escolheste um título assim, não foi?
Lol
Beijos, muitas saudades.
Não, Catarina, por acaso não escolhi o título de propósito. Até tinha posto o texto sem título nenhum, mas depois acrescentei. ;)
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