quinta-feira, 12 de maio de 2011

De braços abertos para a vida :)

For myself

I must learn for myself

Not from what someone else

Has said or done

And so I live my life

From day to day

Try to smile

While feeling my way

Just like a child

For myself

I must learn for myself

The future that someone else

May say will come

May never be

What destiny holds for me

Let me see

For myself!

For myself - Nina Simone


Como só assim tem que ser.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Alguém que me explique como se eu fosse muito burra

Nós mulheres somos chatas, que somos, não há que negar. E muitas vezes, sim. Se fazemos filmes? Falta pouco para sermos realizadoras de cinema. E, admito, a maioria das vezes, os filmes nem têm razão de existir. Somos complicadas? Q.b., há muitas coisas que são simples, e nós gostamos de complicar, assim como quem dá uma volta enorme para chegar a um sítio ao qual se podia chegar rapidamente. Tudo isto faz parte de nós, acredito mesmo que nascemos assim, umas mais outras menos, mas não anda muito longe. Por isso, sei que muitas vezes não é fácil lidar connosco.

Agora, alguém que me consiga explicar, afinal de contas, o que é que os homens querem?? É que juro que não consigo perceber. Só consigo chegar a uma conclusão: eles não sabem o que querem. É isso, de certeza, só pode.

Não há por aí homenzinhos cuja idade corresponda, verdadeiramente, à sua idade mental, pois não? Ou andam escondidos? É isso, não é?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Coisas boas #9

Homem que é homem quer-se a cheirar bem.

Não é preciso que pareça que tomou banho em perfume, basta que, ao passar por nós, consigamos sentir o cheiro, mas não que o fiquemos ainda a sentir quando o sujeito já virou a esquina, entrou dentro do carro e já vai longe. Aí já é um exagero.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Celine: But then the morning comes, and we turn back into pumpkins, right?

Before Sunrise

Umas vezes sim, outras não. Umas há que parece que realmente foi um feitiço que se lhe deu e basta que ele passe para que se veja a verdade. Noutras, está tudo tão exactamente na mesma, é tudo tão exactamente igual que até faz impressão. As circunstâncias e o contexto mudaram mas o essencial está lá, como era dantes.

De facto, há coisas que nunca mudam. E ainda bem.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Desconfio que a minha memória é selectiva. Só se lembra do que quer e do que lhe convém. Ou do que me convém a mim.

Há mesmo vezes em que tenho a certeza que a alcunha Dori me assenta como uma luva. Não que me esqueça de coisas que tenha para fazer, por exemplo. Esqueço-me mesmo de factos, coisas concretas que se passaram na minha vida. Acontece frequentemente dizerem-me "lembras-te quando brincávamos a isto ou aquilo?" ou "quando passávamos os feriados a jogar à barra do lenço" e se há alturas em que com esse refrescar da memória até consigo lembrar-me, outras há em que faço o meu melhor sorriso amarelo e digo "ehhh pois, não me lembro". E é triste, que é. Podia hoje em dia ser uma mulher com tantas mais histórias para contar e recordar e não. Limito-me a lembrar de coisas que, muitas vezes, não interessam a ninguém. Nesses casos, valia mesmo mais fazer um reset à memória e esquecer para todo o sempre. Depois também há coisas das quais me lembro ao pormenor, desde a roupa que tinha vestida, à roupa que as pessoas com quem estava tinham vestida, à hora do dia, ao sítio, ao dia de semana, a coisas que foram ditas.

É por isso que eu digo que a minha memória é selectiva. Não sabe é escolher muito bem, por vezes.