quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Isto de querer escrever mas não saber sobre o quê não é uma sensação lá muito agradável. É que parece que sinto os dedos a fervilhar, quero mesmo escrever. Mas a verdade é que não tenho ideia nenhuma. Leio e leio e penso que também eu gostava de ter tantas ideias de escrita ao longo de um só dia. A verdade é que, a partir do momento em que a vontade aparece, essa vontade devia automaticamente transformar-se em dezenas de ideias. Porque eu gosto de escrever como sinto, como se tivesse um canal directo do pensamento à ponta dos dedos e que esse canal conseguisse traduzir o que eu sinto em palavras e acertasse nelas todas, sem faltar nenhuma. Porque por vezes elas falham-me ou não chegam. E era nessas alturas que eu queria ter esse canal, para não ter que pensar nas palavras, para não ter que pensar como escrever aquilo que vai cá dentro. Assim sendo, não devia ser assim tão difícil...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

As pessoas às vezes são um bocado estúpidas. E teimosas. E orgulhosas. E casmurras.
Por medo ou orgulho, muitas coisas ficam por dizer. Medo do que o outro vá pensar. Medo do que o outro sente. Sobretudo medo de que o outro não pense e não sinta como nós. Então achamos que mais vale não dizer nada, mais vale guardarmos tudo para nós para não corrermos o risco de não recebermos a correspondência que queríamos. Se isto é estúpido, é. Diria, muito estúpido mesmo. Mas penso que acabamos por fazer isto na tentativa de nos protegermos.
Giro giro, e bom, é quando finalmente dizemos o que nos vai cá dentro e percebemos que a outra pessoa também sente o mesmo. Aí sim, vale mesmo a pena dizer tudo.

domingo, 14 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Parece-me que o Verão de São Martinho chegou mais cedo.
Está muito calor para Novembro, calor esse que não condiz com alguns enfeites de Natal já expostos...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"Ouçam, a paixão não faz fretes, ninguém quando está apaixonado liga para a outra pessoa porque tem que ser. Na paixão não tem que ser, é. Já o amor é o que se sabe, uma folha de cálculo, organizadinho, com a camisa aos quadradinhos, risquinho ao meio no cabelo, um exemplo para a família, bravo, bravo! Pois a paixão também o pode ser. E está na altura de não a subestimarmos mais. Alguém que diga que está apaixonado por outra, não pode ser tratado como se fosse um amante. A paixão pode também nunca morrer, pode ser para sempre, sem precisar dessa coisa do amor. A paixão é independente, é música alternativa. O amor é hit parade, é sucesso na rádio cidade. O amor dificilmente viverá sem a paixão e não me venham dizer que o contrário também é verdade, porque pode muito bem ser e daria cabo de toda esta minha tese que conclui precisamente agora."
in Espero bem que não, Fernando Alvim