Como já há bastante tempo não escrevia aqui um poema de Fernando Pessoa, deixo o deste fim-de-semana:
"O verde do céu azul antes do sol ir a nascer;
E o azul branco do ocidente onde o brilhar do sol se sumiu.
As cores verdadeiras das coisas que os olhos vêem -
O luar não branco mas cinzento levemente azulado.
Contenta-me ver com os olhos e não com as páginas lidas."
Alberto Caeiro, Poesia
Porque por vezes, não há palavras que descrevam imagens e o que os olhos vêem.
Há que olhar e absorver o momento, procurando não esquecer os sentimentos que em nós provoca.
Guardar no nosso álbum de fotografias interior e que todos nós temos.
Música que vai na minha cabeça: "Blue Bird On a Sunny Day" - Rita Red Shoes
1 comentário:
Para quê palavras?...
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